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Um em cada cinco novos desempregados foi despedido

19% dos novos desempregados que se inscreveram nos centros de emprego ao longo dos cinco meses que marcam o arranque desta crise – entre março e julho – foram “despedidos”, de acordo com dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Numa altura em que o total de inscrições no IEFP subiu 35%, o número de novas inscrições por causa de despedimento atingiu as 47 mil pessoas, num aumento de 123% face ao mesmo período do ano anterior. O peso dos despedimentos no total de novos inscritos ao longo dos últimos cinco meses foi de 19% do total de 245 mil quando no mesmo período do ano passado se fixava nos 12%.

A seguir aos despedimentos, o segundo maior aumento nos motivos que levaram ao desemprego foi o “fim de contrato não permanente”, que registou um crescimento de 71% neste período. Entre março e julho, contudo, foram estes contratados a prazo a serem os mais castigados pela pandemia: 136 mil pessoas inscreveram-se nos centros de emprego por “fim de contrato não permanente”, ou seja, 56% do total.

 

Ademar Dias

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