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Semana da Ria Formosa desafia escolas e famílias a promover espécies e habitats

O projeto Semana da Ria Formosa está de regresso, pretendendo fomentar aprendizagens em contexto natural, permitindo experiências diretas, dinâmicas e interventivas.

O programa, que se desenvolverá na semana de 19 a 23 de abril, apresenta grande diversidade de atividades para diferentes faixas etárias. As crianças e jovens das escolas dos concelhos do Parque Natural da Ria Formosa estarão de volta ao espaço natural em visitas, a identificar os valores naturais da Ria Formosa, a intervir através de ações de voluntariado, a aprender e reconhecer a importância das espécies e habitat através de jogos.

Embora concebido para as escolas dos concelhos do Parque Natural da Ria Formosa o projeto tem vindo a oferecer algumas atividades para famílias e público em geral. Este ano não será exceção e teremos atividades para bebés e crianças mais pequenas “Biodiversidade cantada” e hora do conto; para público em geral estão também disponíveis atividades e caminhada em Tavira, passeio de caiaque e SUP na Praia de Faro, um workshop do Life Ilhas Barreira que permitirá a autarcas, técnicos camarários, associações e comunidade local conhecer o projeto, resultados dos levantamentos/estudos/monitorizações e contributos para a conservação da natureza e a apresentação do livro “Inovar a educação - projeto SOS planeta” por Marta Martins Saraiva.

O projeto Semana da Ria Formosa é promovido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, através da sua Direção Regional, DRCNF-Algarve e mais 18 entidades, unidas numa lógica de parceria e cooperação: Câmaras Municipais de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, os serviços regionais da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, a Agência Portuguesa do Ambiente-APA/ARH-Algarve e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a Universidade do Algarve, a Autoridade Marítima do Sul, a Águas do Algarve, a ALGAR, a associação Aldeia/RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, a Associação Almargem, Associação Sciaena e os Centros de Ciência Viva do Algarve e de Tavira.

Os projetos de intervenção pedagógica desenvolvidos em áreas protegidas e espaços naturais permitem conhecer a realidade local, sonhar/imaginar essa realidade de formas diferentes, definir objetivos e pôr em prática ações para os concretizar e avaliar as mudanças conseguidas.

Educar para o ambiente é uma tarefa complexa que necessita o envolvimento de toda a comunidade, a articulação com a educação para a saúde e bem-estar e, cada vez mais, uma necessidade prioritária da sociedade.

Ademar Dias

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